Policias civis da Divisão Especializada de Combate ao
Crime Organizado (Deicor) prenderam em flagrante Francisco Josenildo da Silva,
Thalyson Jeymes de Moura Severino, Nadja Patrícia da Silva e apreenderam uma adolescente
acusados de terem tentado roubar uma agência dos Correios em Fernando Pedroza,
na tarde de ontem quinta-feira (26). No momento em que eles foram abordados
pela Polícia Civil usaram uma criança, de apenas quatro anos, como escudo
humano.
O núcleo de inteligência da Polícia Civil (NIP) tinha a
informação de que a agência seria alvo de uma dupla que iria cometer o crime e
que chegariam em uma motocicleta. Segundo a delegada ajunta da Deicor, Danielle
Filgueira, uma equipe da Especializada dirigiu-se até a cidade com o intuito de
monitorar a ação criminosa. “ Verificamos a dupla chegando à agência e um dos
homens não conseguiu entrar no local porque o segurança percebeu uma atitude
suspeita e segurou a porta. Logo após, a dupla saiu na motocicleta e nossos
policiais começaram a perseguição”, contou a delegada.
Quando a Polícia Civil pediu que os homens parassem,
Humberto de Silva Souza começou a atirar contra a equipe da Deicor, sendo
alvejado e vindo a óbito em um hospital. O outro empreendeu fuga e foi
monitorado pela Especializada até ser resgatado pelo restante do grupo que
estava em um Gol de cor branca.
“Sabíamos a rota do veículo e interceptamos o Gol. No
momento da abordagem eles usaram a criança como escudo e para despistar
suspeitas. Dentro do carro estavam Francisco Josenildo da Silva e Nadja Patrícia
da Silva, que são casados, Thalyson Jeymes de Moura Severino, a adolescente e a
criança”, detalhou a delegada. Foi descoberto que parte do grupo, ficava no
mato, dando apoio aos comparsas que estavam pela cidade.
A ação policial também resultou na apreensão de dois
revólveres calibre 38 e de diversos aparelhos celulares. Entre os crimes
cometidos pelo grupo estão associação criminosa, favorecimento real e
corrupção de menores. Thalyson Jeymes também responderá pelo crime de porte
ilegal de arma de fogo. Os acusados já respondem a outros crimes na Justiça.
“Estamos trabalhando para que outros autores de mais crimes sejam identificados
e presos”, frisou o delegado geral da Polícia Civil, Stenio Pimentel.via Focoelho
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