Antenor Cândido Mateus afirma que baixa estatura nunca foi um empecilho, tanto que já chegou a trabalhar também como segurança
Árbitro baixinho chama atenção nos campos de MT.
- Eu trabalhava à noite, ficava cansado. Ser juiz estava me dando mais dinheiro - recorda Antenor, que durante um bom tempo conciliou as profissões de garçom e juiz.
Ele apita em vários campeonatos do futebol amador e de futsal de Mato Grosso. Em algumas competições, como a Liga Independente do Bairro do Planalto, atua há onze anos.
Antes de ser árbitro, Antenor apitava jogos com os amigos porque não tinha ninguém para fazer essa tarefa. Despretensiosamente, sem intenção de atuar como juiz profissional.
- Não sonhava em ser árbitro de futebol nunca. Um cara que xingava árbitro ser árbitro? - brinca.
Em relação à baixa estatura, Antenor afirma que nunca teve problemas. Para ele, seu bom humor supera qualquer preconceito.
- Há uns sete anos trabalhei como segurança. Quando que vão falar que sou um segurança? - graceja.
Antenor escolheu os campos e as quadras como profissão. Ele conta com o apoio da família – mãe, esposa e três filhos -, mas afirma que tem planos de mudar de área mais uma vez.
- Estou com 36 anos. Já estou pensando no que vou fazer daqui a um tempo. -
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