A troca de acusações entre o Governador do Ceará, Cid Gomes, e o Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, quanto à situação das rodovias federais no estado vizinho acendeu o alerta, também, quanto às condições das estradas do Rio Grande do Norte. O Ceará amarga a primeira posição no ranking das piores condições entre as rodovias nos Estados do Nordeste, o que rendeu severas farpas do governador ao acusar o Ministro de descaso com a malha Federal que corta o Ceará. Se a situação das estradas federais é caótica no Ceará, os trechos que passam pelo Estado potiguar não ficam muito atrás. Pelo contrário! Segundo um levantamento da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), o Rio Grande do Norte tem a terceira pior malha asfáltica do Nordeste, perde apenas para o Ceará e o Sergipe. A situação nada confortável para quem corta as estradas norte-rio-grandenses é porque quase não existe trecho que possa ser considerado "ótimo" pela Pesquisa Rodoviária 2010, apenas 1,4% de estrada. Em contrapartida, a CNT aponta que 12,8% dos trechos estejam em "péssimas" condições. Entre os cinco critérios de avaliação (péssimo, ruim, regular, bom e ótimo), a porcentagem é maior para os critérios que puxam para baixo as condições negativas das estradas. Isso porque outros 30% dos trechos facilmente são diagnosticados como "ruins". Somando aos 31% das vias classificadas como "regular", o RN tem apenas um quarto da sua malha federal em boa ou ótima situação.
A situação é ainda mais dramática porque o percentual negativo dos trechos que cortam o Rio Grande do Norte é superior aos acometidos pelo Nordeste, que fechou 2010 com mais de 65% da malha precisando de restauração, entre todos os nove Estados da região. Andar pelas estradas do RN é um calvário que atinge diretamente a todos, mas principalmente a cadeia produtiva, das dez melhores ligações rodoviárias apontadas pelo CNT, nenhuma delas corta o Estado. Em Mossoró, por exemplo, a malha asfáltica é composta por três artérias do Governo Federal: a BR 110, que inicia em Areia Branca, corta Mossoró passando em frente à Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) e finalizando em Alagoinhas (BA); a BR 304 vai da Grande Natal até Boqueirão do Cesário, distrito da cidade de Russas, na região jaguaribana do Ceará; e ainda a BR 405, ligando o RN, através de Mossoró, a cidade de Cajazeiras (PB). Há necessidade de atenção, no entanto, na buraqueira que toma de conta das vias. O CNT aponta também degradação em áreas como acostamento, sinalização, pavimentação e até mesmo na dimensão das vias.
JORNAL DE FATO.
A situação é ainda mais dramática porque o percentual negativo dos trechos que cortam o Rio Grande do Norte é superior aos acometidos pelo Nordeste, que fechou 2010 com mais de 65% da malha precisando de restauração, entre todos os nove Estados da região. Andar pelas estradas do RN é um calvário que atinge diretamente a todos, mas principalmente a cadeia produtiva, das dez melhores ligações rodoviárias apontadas pelo CNT, nenhuma delas corta o Estado. Em Mossoró, por exemplo, a malha asfáltica é composta por três artérias do Governo Federal: a BR 110, que inicia em Areia Branca, corta Mossoró passando em frente à Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) e finalizando em Alagoinhas (BA); a BR 304 vai da Grande Natal até Boqueirão do Cesário, distrito da cidade de Russas, na região jaguaribana do Ceará; e ainda a BR 405, ligando o RN, através de Mossoró, a cidade de Cajazeiras (PB). Há necessidade de atenção, no entanto, na buraqueira que toma de conta das vias. O CNT aponta também degradação em áreas como acostamento, sinalização, pavimentação e até mesmo na dimensão das vias.
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