sábado, 4 de junho de 2011

Professor da USP afirma que bloqueio de celular em presídio não é caro


A instalação de sistemas de bloqueio de sinal de celular nas penitenciárias, que evita comunicação dos detentos que organizaram crimes e comandam o trafico de drogas é simples e acessível do ponto vista financeiro. O que falta é vontade política, segundo João Zuffo, professor titular de Eletrônica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

Das 110 penitenciárias paulistas por exemplo, apenas oito possuem sistemas do bloqueio de celular. E o próprio Departamento Penitenciário Nacional (Depen) admite que os poucos sistemas em uso em presídios e casas de detenção do País estão obsoletos, e não conseguem, por exemplo bloquear a freqüência usada por celulares GSM, que são a maioria no Brasil.

Segundo o professor Zuffo, um sistema “congestionador” de sinal – como são conhecidos esses aparelhos que impedem a realização e a recepção de chamadas em um determinado perímetro – custam em média de 100 a 4 mil dólares. “Existem centenas de equipamentos à disposição e a instalação é muito simples. O que falta é vontade política, porque nem o custo é tão elevado”, defende o professor.

De acordo com Zuffo, os equipamentos disponíveis no mercado já são capazes de bloquear as freqüências em que operam todos os aparelhos em uso no Brasil, portanto os sistemas em uso nas penitenciárias já poderiam ter sido atualizados.
Eduardo Dantas

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