
Aproximadamente 150 presos
de alta periculosidade, do Complexo Penal Estadual Agrícola Mário Negócio
(CPEAMN), iniciaram na manhã de ontem um princípio de rebelião, dentro do Pavilhão
III, do regime fechado, nas alas "A" e "B", onde destruíram
11, das 14 celas existentes no local. O motivo para os atos coletivos de
vandalismo seria uma tentativa frustrada de fuga, que culminou com a retirada
das regalias, inclusive a visita íntima que acontece toda quarta-feira. O
jornal O Mossoroense teve acesso às celas destruídas, onde foi possível notar
nos corredores da unidade um rastro de destruição deixado pelos presos
rebelados. Grades arrancadas, colchões rasgados, paredes destroçadas, lixo e
comidas jogadas nos corredores mostravam a fúria dos presos, que por pouco não
conseguiram ganhar o pátio da unidade e fugirem em grande número. A direção do
presídio informou que por volta das 8h, os detentos começaram a quebrar a
carceragem, tendo aberto todas as celas e chegado à área de sol do regime
fechado, por onde pretendiam escapar. "Quando chegamos para ver o que
estava acontecendo os presos já estavam no solar, prontos para saírem por uma
brecha que tem na serpentina. Graças à intervenção dos guariteiros, que
dispararam alguns tiros para afugentar os rebelados, que só foram contidos em
definitivo com a chegada do reforço", explicou um agente penitenciário. A
vice-diretora do CPEAMN, Marileide, disse que no momento em que aconteceu a
quebradeira dentro das celas, apenas seis agentes estavam de plantão, sendo
necessária a ajuda do Grupo Tático Operacional (GTO) e do Grupo de Escolta
Penal (GEP).
O Mossoroense
Nenhum comentário:
Postar um comentário