NOTA
DE ESCLARECIMENTO
Diante dos fatos
ocorridos em nossa comunidade, relacionados à questão da unificação das duas
escolas estaduais em nosso município. Nós, representantes da Escola Estadual
Professora Claudeci Pinheiro Torres, viemos por meio desta missiva, esclarecer
algumas inverdades que estão sendo transmitidas de forma errônea e desleal nos
vários meios de comunicação e redes sociais.
No ano de 2013 a, então
diretora da Escola Estadual Tristão de Barros, Marinês Campêlo de Souza Silva,
de forma individualizada e sem diálogo algum com representantes da Escola
Estadual Professora Claudeci Pinheiro Torres, enviou um ofício, via Senhor
Deputado Nélter Queiroz, para a Secretaria Estadual de Educação e Cultura do
Rio Grande do Norte, pedindo a unificação das duas escolas estaduais. No dia 26
de novembro do mesmo ano de 2013, uma Equipe da 11ª DIRED organizou uma reunião
com os funcionários das duas escolas para comunicar que a partir de 2014 as
duas escolas estariam unificadas.
Em relação à unificação
foi estabelecido que o nome da Escola passaria a ser Escola Estadual Professora
Claudeci Pinheiro Torres, pelo fato de que era a Escola de Ensino Médio, e como
tal era de responsabilidade estadual manter essa modalidade de ensino, pois
segundo os representantes da 11ª DIRED essa decisão foi tomada tão somente em
consonância com a Lei. Porém, o que aconteceu foi que os funcionários da Escola
Tristão de Barros não concordando com a proposta da 11ª DIRED prometeram lutar
pela manutenção do nome “Tristão de Barros” de qualquer maneira.
Na mesma reunião ficou
estabelecido que a diretora da escola unificada deveria ser a professora
Rosineide Figueredo Fonseca, pois foi escolhida através do processo de gestão
democrática na Escola Estadual Professora Claudeci Pinheiro Torres para o
biênio 2013-2014 e a Escola Estadual Tristão de Barros por motivos
desconhecidos sequer formou uma única chapa para manter a gestão da escola. Por
essa razão todas as decisões inerentes à escola deveriam passar pelo crivo da
diretora Rosineide, entre essas decisões estavam as matrículas do Ensino
Fundamental e EJA que deveriam ser feitas na Escola Claudeci, todavia houve um
descumprimento por parte dos funcionários da Escola Tristão de Barros e
mantiveram a abertura de matrículas na escola errada.
Outro fato que deve ser
levado em consideração, é o de que os funcionários da Escola Estadual Tristão
de Barros se utilizando de contatos políticos, com o Senhor Deputado George
Soares, tentaram fazer uma manobra de distorção do estabelecido pela Lei e
buscaram silenciosamente modificar o nome da escola unificada para Tristão de
Barros. Em decorrência desse ato de deslealdade para com a Escola amparada pela
Lei, um grupo de funcionários da referida escola solicitaram da Secretaria de
Educação e Cultura do Estado do Rio Grande do Norte uma audiência com a Exmª.
Secretária Betânia Leite Ramalho, para discutirmos a defesa da Escola Claudeci.
A audiência acima
citada foi realizada no dia 05 de fevereiro de 2014, com a presença da Srª.
Iraguacy Almeida de Souza, chefe de gabinete da Secretaria de Estado da
Educação e Cultura, a Srª. Livanete Barreto Ferreira Diretora da 11ª DIRED, a
Diretora, a Coordenadora Pedagógica, e os professores da Escola Estadual
Professora Claudeci Pinheiro Torres, respectivamente: Srª. Rosineide Figueiredo
Fonseca, Srta. Antonia Bernardino de Oliveira, Sr. Railson Barros
Cunha e a Srª. Rosiana Paulino de Oliveira Cunha.
Depois de iniciada a
reunião foi reforçado que a Escola unificada receberia o nome de Escola
Estadual Professora Claudeci Pinheiro Torres e dentro do espaço da escola
funcionaria uma área específica com nome Tristão de Barros, essa área
específica seria relacionada a modalidade de ensino desenvolvida pela unidade
escolar, recebendo a nomenclatura de Núcleo de Ensino Fundamental e Educação de
Jovens e Adultos Tristão de Barros.
Acontece que após a
apresentação e concordância dessa ideia por parte da Exmª.
Secretária Betânia Leite Ramalho, chega, nesse ínterim, o Sr. Deputado George
Soares, acompanhado por um assessor pessoal, no caso duas pessoas que não são ligadas diretamente à Escola
Estadual Tristão de Barros, com o intuito de defender a permanência do nome da
escola unificada de “Tristão de Barros”. Fato esse que, no mínimo, demonstra o
desapego real existente por parte dos funcionários em relação à Escola Estadual
Tristão de Barros, já que, para defender a Escola usam terceiros no lugar dos
que deveriam doar-se pessoalmente em prol da Escola, que são no caso, os
funcionários da Escola.
Após a chegada do Sr.
Deputado George Soares, e sua consequente insistência na defesa do nome Tristão
de Barros, foi explicado para o Deputado que a escolha do nome “Claudeci
Pinheiro Torres” se tornou necessária do ponto de vista da Lei que estabelece
como parâmetro o fato de que, para o Ministério da Educação e Cultura, a Escola
de Ensino Médio deve permanecer, e a “Escola Tristão de Barros” como é, e sempre foi um Estabelecimento de
Ensino Fundamental, não pode ser mantida no lugar de uma que é legalmente
amparada por Lei. Diante disso, torna-se importante abordarmos que, essa
unificação das duas escolas e a prevalência do nome “Claudeci Pinheiro Torres”
se deu juridicamente de forma Legal, e não, como pregam alguns, para denegrir a
imagem dos funcionários da Escola Estadual Professora Claudeci Pinheiro Torres,
como uma forma de manter status profissional, ou uma tomada de decisão baseada
na politicagem em favor da “Escola Claudeci”, ou ainda um golpe na Memória
Histórica do Município, ou pior, escola que está cometendo atos de rapinagem
perpetrados por uma “minoria desavisada”.
É importante
ressaltarmos que jamais os funcionários da Escola Estadual Professora Claudeci
Pinheiro Torres se associaram ou reivindicaram junto a políticos, seja de
situação ou oposição, que ocorresse uma intromissão em assuntos relativos à
Secretaria de Estado da Educação e Cultura, ao contrário dos funcionários da
Escola Estadual Tristão de Barros que desde o início estiveram ligados à
política partidária, já que pediram a unificação através de um deputado e
buscaram a defesa do nome por meio de outro deputado. Diferentemente dos
funcionários da Escola Estadual Professora Claudeci Pinheiro Torres que não
mediram esforços e enfrentaram a intromissão de terceiros, em defesa da Escola
que possui uma História numericamente curta, porém moralmente imensa já que,
foram catorze anos de opressão e humilhação em prédios não próprios, seja ele
municipal ou Estadual, mas, que jamais os funcionários baixaram a cabeça para
os problemas e podemos dizer com orgulho que evoluímos junto com a comunidade
rafaelense e participamos ativamente do engrandecimento de nosso município.
Atenciosamente,
Professores e Funcionários da Escola Estadual Professora Claudeci Pinheiro Torres - Ensino Médio.
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